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Operação Zeus: Avaliação Operacional Multifuncional do KC-390 na missão de Assalto Aeroterrestre para Infiltração e Exfiltração de tropas

No dia 18 de agosto de 2023, sob o céu de Pirassununga-SP, iniciou a Operação Zeus, atividade de Ensaio em Voo prevista no Plano de Operações do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), que examinará as capacidades do Cargueiro Tático Multimissão KC-390 em Assalto Aeroterrestre e atividades associadas, como Infiltração e Exfiltração de tropas.

Sob a supervisão do DCTA, representado pelo Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo (IPEV), a operação visa a validar os objetivos da Avaliação Operacional (AVOP) que compreendem:

1 - Assegurar a conformidade do KC-390, seus sistemas e equipamentos, com as exigências operacionais de Assalto Aeroterrestre, Infiltração e Exfiltração, como preconizado contratualmente.

2 - Verificar a adequabilidade dos procedimentos e das publicações técnicas fornecidas para tais operações.

3 - Determinar qualquer necessidade de ajustes ou melhorias no cargueiro.

O Assalto Aeroterrestre (Ass Aet) é uma função estratégica que permite inserir forças paraquedistas e equipamentos em áreas de interesse. Quando se tratando de transporte de pessoal, mais especificamente tropas (as forças paraquedistas citadas), a missão pode se tornar uma Infiltração Aérea (inserção de tropas) ou Exfiltração Aérea (retirada de tropas).

Nas palavras do Engenheiro de ensaio em voo da Marinha do Brasil, servindo no IPEV e coordenador técnico da atividade, Capitão-Tenente Cássio Bezerra de Oliveira: “Os ensaios em voo são os momentos em que a teoria é posta à prova. Eles nos permitem validar se o KC-390 atende às necessidades das missões de Assalto Aeroterrestre e suas associações, ou seja, Infiltração e Exfiltração de tropas, em comparação às necessidades doutrinárias e às capacidades de Força Aérea almejadas, garantindo segurança e eficácia nas operações".

A colaboração entre várias unidades da Força Aérea torna a abordagem holística, sinérgica bem como aproveita a expertise operacional e técnica dos participantes. Para a Operação, interligou-se cooperativamente os já citados DCTA e IPEV, Comando-Geral de Apoio (COMGAP), Comando de Preparo (COMPREP), Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), Comando-Geral do Pessoal (COMGEP), Embraer, Brigada de Infantaria Paraquedista (organização militar do Exército Brasileiro), Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB), Diretoria de Ensino da Aeronáutica (DIRENS), Base Aérea de Anápolis (BAAN), Base Aérea do Galeão (BAGL), Base Aérea dos Afonsos (BAAF), Parque de Material Aeronáutico do Galeão (PAMA-GL) e Academia da Força Aérea (AFA – que é palco da operação), juntamente com os esquadrões 1°/1° GT Esquadrão Gordo e 1° GTT Esquadrão Zeus.

Como expressou o Capitão Andrey Franklin de Lima, "Em missões tão críticas quanto a de Assalto Aeroterrestre, não há espaço para erros. Os ensaios nos proporcionam a confiança de que, independentemente do cenário, a aeronave irá entregar e trazer nossas tropas de volta com segurança".

As capacidades testadas na Operação Zeus não se restringem ao atendimento de necessidades militares. Equipamentos, habilidades e treinamentos desenvolvidos para estas operações podem ser aplicados em missões humanitárias, respostas a emergências e outras situações em apoio à sociedade civil, demonstrando a multifacetada capacidade da Força Aérea Brasileira (FAB).

A Operação Zeus é mais um marco no desenvolvimento do Poder Aeroespacial Brasileiro (PEB), demonstrando sua evolução constante e reafirmando seu compromisso com a inovação e excelência operacional.

Fonte: IPEV, por Cap Guilherme Rocha
Fotos: IPEV, por 2S De Vasconcelos
Revisão: DCTA, por Ten Alessandra Borges

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